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CANCRO DIGESTIVO

CANCRO Colo-rectal

O cancro do intestino pode ocorrer no cólon, cancro do cólon, no recto, cancro rectal ou no intestino delgado. O cancroo que afecta o cólon ou o recto é vulgarmente designado por cancro colo-rectal.

 


REINÍCIO ACTIVIDADE CLÍNICA EM MAIO

REINÍCIO ACTIVIDADE CLÍNICA EM MAIO

No contexto da pandemia de COVID-19 em Portugal, a clínica Hq saúde encerrou as suas instalações no passado dia 13 de março.
Hoje as autoridades de saúde aconselham um novo perfil de atuação e será possível o retomar da actividade com o reforço de medidas de segurança e com novas regras de actuação pré, durante e após exame endoscópico tendo em vista a segurança de profissionais e doentes.
Verificou-se o aumento de comorbilidades e eventualmente da própria mortalidade a curto prazo decorrente de exames endoscópicos não realizados, pelo que se torna mandatário o reinicio da actividade endoscópica.

 

 


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Especial Saúde Novembro

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NO NOSSO ORGANISMO

A vitamina D funciona como uma hormona com múltiplas ações, das quais a classicamente assumida é o seu papel fulcral no metabolismo do cálcio e fósforo. Entre outras funções, a vitamina D é responsável pela absorção intestinal do cálcio que é ingerido nos alimentos. Além da sua ação no metabolismo fosfocálcico, a vitamina D tem sido implicada na modulação do sistema imunológico, influência sobre o risco cardiovascular e sobre a oncogénese.

Mas onde podemos encontrar a Vitamina D?

A principal fonte de vitamina D provém da formação cutânea, por ação dos raios ultravioleta B, a partir do 7-dehidrocolesterol (um derivado do colesterol) existente na pele dos indivíduos. Complementarmente, embora em muito menor importância, há um conjunto de alimentos ricos em vitamina D (nomeadamente, alguns peixes e nos ovos) que podem contribuir para os níveis circulantes da hormona. A carência de Vitamina D é particularmente prevalente em alguns grupos de risco.

Destacam-se os idosos, devido à menor capacidade de produção de Vitamina D da pele e sua ativação no rim, as pessoas com excesso de peso (por sequestração de vitamina D no tecido adiposo), os indivíduos de pele muito escura, os doentes que efetuam alguns medicamentos (como corticoterapia, fármacos anticonvulsivantes, antifúngicos e antirretrovirais).

Leia o artigo na íntegra aqui

Gastroenterologia – Professor Doutor José Cotter – A Importância da Colonoscopia

2 // Abr2019 // Saúde // Gastroenterologia - Professor Doutor José Cotter

Colonoscopia: o método mais eficaz no combate ao cancro do colon e reto

O cancro do colon e reto, habitualmente designado por cancro do intestino, “é uma doença gravíssima”. Sendo a segunda doença maligna que mais mortes provoca em Portugal. Tal cenário, justifica, na visão do Professor Doutor José Cotter, a tomada de medidas efetivas no âmbito  da prevenção e da deteção precoce da doença.

Surgem em Portugal cerca de 7 mil novos casos por ano. E a mortalidade associada a esta patologia atinge, anual- mente, cerca de 4 mil doentes. Estes números são chocantes face aos amplos benefícios de medidas concertadas de prevenção. Pois, ao contrário de muitas outras doenças malignas, em cerca de 90% dos casos o cancro é precedido de uma lesão benigna. Os designados pólipos (adenomas). “Se esses pólipos forem diagnosticados e retirados atempadamente, impedimos a evolução oncogénica e esses doentes ficam curados. Quebra-se o processo evolutivo do que poderia vir a transformar-se num tumor maligno”, alerta o gastrenterologista.

Pese embora os vários procedimentos utilizados, o Professor Doutor José Cotter defende que

“a colonoscopia é o único método que permite efetuar o diagnóstico e, simultaneamente, deter capacidade terapêutica”.

Ou seja, pos- sibilita a realização do diagnóstico das lesões prémalignas.  A sua extração, revelando ainda, face a todos os outros métodos, maior grau de sensibilidade.

Perante esta evidência o especialista entende que, “nem sempre por razões completamente transparentes, têm vindo   a ser aconselhados outros métodos de diagnóstico. Nomeadamente a pesquisa de sangue  oculto  nas  fezes”.  Falamos de um método alternativo que “revela falhas muito impor- tantes”, nomeadamente a “baixíssima” sensibilidade para a deteção de pólipos. Isto é, “apenas em cerca de 30% dos doentes que revelam a presença de pólipos. Que se manifesta  na presença de sangue oculto nas fezes. Como há dias alertou o presidente da Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia [Professor Doutor Luís Tomé]. Muitos dos doentes que  fazem o teste de sangue oculto nas fezes, obtém resultado negativo quando têm, efetivamente,  pólipos em  crescimento”. O mesmo é dizer que os doentes ficam tranquilos por ter um exame negativo. Quando na realidade têm uma doença em início que pode a breve trecho revelar-se maligna.

Leia o artigo na Íntegra aqui

Colon Cancer Screening Can Save Your Life – The New York Times

Colon Cancer Screening Can Save Your Life - The New York Times

With colorectal cancer being found in an increasing number of younger adults. The pressure is on to screen millions more.

March 11, 2019

Although I usually refrain from writing columns linked to national health observances. I believe that Colorectal Cancer Awareness Month, in March, is too important to ignore. There are simply too many people who are still getting and dying from this preventable disease because they failed to get screened for it.  Including people without excuses like ignorance, lack of health insurance or poor access to medical services.

And as Joy Ginsburg’s experience shows, even some doctors may need to be pushed into encouraging their patients to be tested. Ms. Ginsburg of Leawood, Kan., where she is executive director of an organization that raises private funds for public education, was 48 when her primary care doctor suggested that she have a baseline colonoscopy.

But the gastroenterologist she consulted was reluctant to perform one. “He made fun of me,” she said.

“I was not yet 50 and had no symptoms, risk factors or family history of colon cancer.”

Still, Ms. Ginsburg was aware that last year the American Cancer Society had lowered the recommended age to start screening from 50 to 45, so she insisted. And it was lucky that she did. A very large precancerous polyp, the size of a golf ball, was found that required surgical removal along with 40 percent of her colon.

“If I had waited until 50 to get screened, I would have had a very different story to tell,” she said.

“Now I’m screaming from the rooftops for everyone to get screened. Having a colonoscopy is a lot easier than getting cancer.”

Five years ago this month, the American Cancer Society and the Centers for Disease Control and Prevention established the National Colorectal Cancer Roundtable. Qith a goal to get 80 percent of all Americans ages 50 to 75 screened for cancers of the colon and rectum by any medically accepted method by 2018. At the time, only about 65 percent of those in the designated age group were up-to-date with an approved test.

Now, with colorectal cancer being found in an increasing number of younger adults. The pressure is on to screen millions more adults in every community of the United States.

The current goal is to test at least 80 percent of residents ages 45 to 75 in each community using an approved method.

More than 1,800 community organizations have already lined up to help make this happen.

“We’re not insisting that everyone get a colonoscopy, even though it’s the gold standard for detecting and preventing colon cancer,” said Dr. Richard C. Wender, chief cancer control officer at the cancer society. “A lot of people don’t want it, some can’t afford it, and sometimes it’s not available.”

But finances are not the only stumbling block. Dr. Wender said. “Seventy-five percent of the people who hadn’t been screened when the campaign started five years ago had health insurance, many of them through their employers.”

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És Gordo Porque Comes Demais: Vamos Abandonar os Mitos

És Gordo Porque Comes Demais: Vamos Abandonar os Mitos

Aconselho a esquecer tudo o que pensa saber sobre dietas e perda de peso, ok? Principalmente se anda em grupos Paleopromotores de turbinados onde dizem que “o balanço energético” está morto. E que pode comer à vontade desde que coma saudável e “corte nos açúcares”. Se anda em grupos que vendem a ideia do detox, chás de emagrecimento, termogénicos, super-alimentos e sopas com calorias negativas…Esqueça. Apague. É treta.Primeiro, não há qualquer dúvida que emagrecer é muito difícil. Não é possível evitar o contacto com os alimentos logo, a única forma de emagracer é mudar a nossa relação com a comida. O que, a meu ver, dá muito mais trabalho do que abandonar substâncias aditivas (tabaco, álcool, etc.). Mas isto é uma mera opinião pessoal (não há estudos sobre isso).Segundo uma revisão sistemática publicada em 2017, cerca de 40% da população está a tentar perder peso . Das pessoas que tentam perder peso, apenas 20% conseguiram fazê-lo ao final de um ano. E destas 20%, ao final de 5 anos apenas 19% conseguiram manter 10% de redução do peso corporal. Ou seja, se fizermos as contas, apenas 5% da população é bem sucedida na perda de peso a longo prazo. Há dados um bocadinho mais positivos e um bocadinho mais negativos, mas a realidade é esta. Perder peso é difícil e tem baixas taxas de sucesso (ao nível de deixar de fumar a médio/longo prazo).Agora…não vamos arranjar desculpas para o facto de termos peso a mais. Se está gordo é, acima de tudo, porque come demais (e desgasta de menos). O balanço energético é a base da perda de peso.Para demonstrar este simples facto (e não só) vou escrever um artigo gigantesco com dezenas de referências a estudos científicos que me deu uma trabalheira enorme…esta é a diferença entre a ciência e os Dr. Googles das redes sociais que publicam bitaites desinformados.Leia o artigo na Íntegra aqui

Redução do estômago pela boca já se faz em Portugal

Redução do estômago pela boca já se faz em Portugal

Para combater a obesidade há várias estratégias. Mas nenhuma delas resulta se não for assimilada uma mudança definitiva no estilo de vida. Mesmo quando o paciente se submete a uma cirurgia para perder peso. "Em todo o processo, a intervenção é o menos importante. É apenas uma ajuda no processo de mudança de hábitos de vida", reforça Gontrand Lopez Nava.

Gastroenterologista, o médico especializou-se em endoscopia e aplica a técnica - que permite o acesso aos órgãos internos pela boca, através de um tubo - ao tratamento da obesidade. Em particular à redução do estômago. Lopez Nava é um recordista neste tipo de intervenções, tratando pacientes de todo o mundo, quer na sua clínica de Madrid, quer deslocando-se a unidades de saúde de outros países.

Leia o artigo na Íntegra aqui

Cancro Colorretal

Cancro e Dieta 101: como o que come, pode influenciar risco de cancro

Cancro e Dieta 101

O cancro é uma das principais causas de morte no mundo. Mas vários estudos sugerem que mudanças simples no estilo de vida (como seguir uma dieta saudável )podem prevenir 30 a 50% a possibilidade de desenvolver um cancro.

Evidências crescentes apontam para que certos hábitos alimentares aumentam ou diminuem o risco de cancro. Além disso, acredita-se que a nutrição tenha um papel importante no seu tratamento e desenvolvimento.
É difícil provar que certos alimentos causam cancro. No entanto, estudos observacionais indicaram repetidamente que o alto consumo de certos alimentos pode aumentar a probabilidade de desenvolver cancro.

- Açúcar e Carboidratos Refinados

Alimentos processados que são ricos em açúcar e pobres em fibras e nutrientes têm sido associados a um maior risco de cancro.
Em particular, os pesquisadores descobriram que uma dieta que causa a elevação dos níveis de glicose no sangue está associada a um aumento do risco de vários tipos de cancro. Incluindo cancro de estômago, mama e colorretal.

Um estudo em mais de 47.000 adultos descobriu que aqueles que consumiam uma dieta rica em carboidratos refinados tinham quase duas vezes mais possibilidades de morrer de cancro do colon. Do que aqueles que comiam uma dieta pobre em carboidratos refinados.

Acredita-se que níveis mais altos de glicose no sangue e insulina sejam factores de risco para o cancro. Demonstrou-se que a insulina estimula a divisão celular.  Apoiando o crescimento e disseminação das células cancerosas e tornando-as mais difíceis de eliminar.

Além disso, níveis mais altos de insulina e glicose no sangue podem contribuir para a inflamação do corpo. A longo prazo, isso pode levar ao crescimento de células anormais e possivelmente contribuir para o cancro.
Pode ser por isso que pessoas com diabetes. (uma condição caracterizada por níveis elevados de glicose e insulina no sangue) Têm um risco aumentado de certos tipos de cancro.
Por exemplo, o risco de cancro colorretal é 122% maior se tiver diabetes.

- Carne processada

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC) considera a carne processada uma substância cancerígena - algo que causa cancro.

A carne processada refere-se à carne que foi tratada para preservar o sabor ao ser salgada, curada ou fumada. Inclui cachorros quentes, presunto, bacon, chouriço, salame e algumas carnes frias.

Estudos observacionais descobriram uma associação entre o consumo de carne processada e o aumento do risco de cancro. Particularmente o cancro colorretal.
Uma grande revisão de estudos descobriu que pessoas que comiam grandes quantidades de carne processada tinham um risco aumentado de 20 a 50% de cancro colorretal. Em comparação com aquelas que comiam muito pouco ou nenhum desse tipo de alimento.

Outra revisão de mais de 800 estudos descobriu que consumir apenas 50 gramas de carne processada por dia. (cerca de quatro fatias de bacon ou um cachorro-quente) Aumentou o risco de cancro colorretal em 18%.

Alguns estudos observacionais também associam o consumo de carne vermelha a um risco aumentado de cancro, porém várias revisões que combinaram resultados de vários estudos descobriram que as evidências que ligam a carne vermelha não processada ao câncer são fracas e inconsistentes.

- Comida muito cozinhada

Cozinhar certos alimentos em altas temperaturas, como grelhar, fritar, refogar, grelhar e assar, pode produzir compostos prejudiciais como aminas heterocíclicas (HA) e produtos finais de glicação avançada (AGEs).

O acumulo excessivo desses compostos prejudiciais pode contribuir para a inflamação e pode ter um papel no desenvolvimento de cancro e outras doenças.
Certos alimentos, tais como alimentos de origem animal ricos em gordura e proteína, bem como alimentos altamente processados, têm maior probabilidade de produzir esses compostos prejudiciais quando submetidos a altas temperaturas.
Estes incluem carne (particularmente carne vermelha) certos queijos, ovos fritos, manteiga, margarina, requeijão, maionese, óleos e nozes.

Para minimizar o risco de câncer, evite queimar os alimentos e escolha métodos de cozimento mais suaves, especialmente ao cozinhar carne. Marinar alimentos também pode ajudar.

- Laticínios

Vários estudos observacionais indicaram que o alto consumo de produtos lácteos pode aumentar o risco de cancro de próstata.
Um estudo acompanhou quase 4.000 homens com cancro de próstata. Os resultados mostraram que o consumo elevado de leite aumentou o risco de progressão da doença e morte.

Mais pesquisas são necessárias para determinar possíveis causas e efeitos.

RESUMO
O consumo mais elevado de alimentos ricos em açúcar e carboidratos refinados, bem como carne processada e cozida demais, pode aumentar o risco de cancro. Além disso, o maior consumo de produtos lácteos tem sido associado ao cancro da próstata.

Cancro Colorretal

Rastreio do cancro colorretal: actualização da diretriz de 2018 da ACS

Rastreio do cancro colorretal

O cancro colorretal (CCR) é o quarto cancro mais comum diagnosticado entre adultos nos Estados Unidos. Espera-se que mais de 140.000 americanos sejam diagnosticados com cancro colorretal em 2018. É a segunda principal causa de morte por cancro. Levando a mais de 50.000 mortes anualmente.

Esta diretriz destina-se a fornecer orientações aos adultos com risco médio de CCR.  Aos médicos que aconselham e encaminham pacientes para o rastreamento de CCR e aos sistemas de saúde para apoiar as melhores práticas na deteção e prevenção precoces de cancro colorretal .

A mais recente atualização de recomendações para indivíduos de risco médio ocorreu em 2008. Desde a última atualização da diretriz, existiram vários desenvolvimentos que informaram esta atualização.

Um fator importante recomendada pela ACS é que todos os adultos com risco médio de CRC sejam submetidos a uma triagem regular.  Com qualquer uma das 6 opções descritas nesta diretriz, começando aos 45 anos de idade. Adultos em boa saúde devem continuar a triagem até os 75 anos de idade. Além do qual a decisão de continuar o rastreamento deve ser individualizada com base nas preferências do paciente, estado de saúde, expectativa de vida e histórico de triagem. Esperamos que a adoção generalizada desta diretriz tenha um grande impacto na incidência, sofrimento e mortalidade causados ​​pela CRC.

Mais pormenores da diretriz 2018 da American Cancer Society em: DIRETRIZ 2018 ACS

Cancro Colorretal

Alimentos inflamatórios estão relacionados com um maior risco de cancro do cólon

Alimentos inflamatórios estão relacionados com um maior risco de cancro do cólon

Um estudo publicado em 18 de janeiro de 2018, pela JAMA Oncology sugere que certos alimentos desencadeiam inflamações no corpo. E que estes podem aumentar o risco de cancro do cólon. A pesquisa baseou-se na análise da alimentação de mais de 121.000 pessoas, durante 26 anos, entre os quais 46.800 eram homens.Ao longo deste estudo os participantes foram registando todos os alimentos que comeram. E a sua alimentação foi sendo pontuada consoante a quantidade de alimentos inflamatórios ingeridos. Como por exemplo: carnes vermelhas, bebidas açucaradas e alimentos processados.Os participantes em que a alimentação era mais inflamatória tinham mais 44% de risco de desenvolver cancro do cólon. Em comparação com os participantes que efetuavam uma alimentação mais saudável (incluindo na alimentação grandes quantidades de vegetais).Mesmo após a comparação com outros fatores causadores de cancro (como o alto índice de massa corporal e menos atividade física), o risco de desenvolver cancro do cólon ainda era significativamente elevado nos participantes com uma alimentação mais inflamatória.
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